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Foto do escritorBruno Lisboa

5 Razões Para Ver o Planet Hemp no Breve Festival

O Planet Hemp é uma das diversas atrações do Breve Festival, evento que acontecerá no próximo dia 22 de abril no Mineirão em BH. Historicamente, discos como Usuário (1995), Os Cães Ladram Mas a Caravana Não Para (1997) e A invasão do Sagaz Homem Fumaça (2000) são trabalhos clássicos que fazem parte do ideário de uma geração, mas seguem sendo influentes até hoje.


A apresentação fará parte da turnê de divulgação do disco Jardineiros, trabalho que rompeu um longo hiato de músicas inéditas e figurou em diversas listas de melhores do ano em 2022. Alinhando discurso político e sonoridades potentes, o grupo é um dos melhores exemplares do rock nacional de ontem e de hoje.


Mas, afinal, o que faz com que a apresentação do grupo carioca seja imperdível? Eis 5 motivos para você não perder o show dos caras!


Divulgação: Foto: Fernando Schlaepfer.


1. VERSATILIDADE MUSICAL


Se tem algo está diretamente relacionado a trajetória do Planet Hemp é o seu caráter revolucionário, que não se restringe somente às letras em si. Musicalmente, a banda uniu estéticas sonoras ligadas ao rap, rock, psicodelismo, Hardcorde/Punk e Reggae. Acertadamente, em Jardineiros a banda adicionou, em doses equilibradas, elementos eletrônicos (ligados ao Trap e ao rock industrial) que trouxeram ares de modernidade.


2. O TOM POLÍTICO DAS LETRAS


Para além do som, a banda, liderada por Marcelo D2 e BNegão, soube captar o espírito de sua geração ao abordar nas letras questões urgentes ligadas à política nacional, promovendo o embate ante corja reacionária, a defesa da descriminalização da maconha e o combate a repressão policial. Faixas, que se tornaram hinos, como "Legalize Já", "Dig Dig Dig" (ambas do clássico Usuário), "Queimando Tudo" (do disco Os Cães Ladram Mas a Caravana Não Para), "Ex-Quadrilha da Fumaça" (A Invasão do Sagaz Homem Fumaça) e o single "Distopia" (de Jardineiros) são bons exemplos de o grupo soube verbalizar as dores e alegrias de ser brasileiro.


3. PERFORMANCES AO VIVO


Quem já viu o grupo ao vivo (ou em algum festival via streaming) sabe como as apresentações são explosivas. D2 e BNegão são, como diz a canção do grupo, "Rappers Reais", pois esbanjam carisma e autenticidade. Tudo muito bem acamado pela cozinha formada por Formigão (baixo), Pedrinho (bateria) e os riffs velozes de Nobru (guitarra). Os shows também são carregados de grande apelo visual composto por imagens impactantes, coloridas e recheada de palavras de ordem.


4. VERSÕES


Além dos clássicos de várias fases, o show é composto por "covers" que mostram não só a versatilidade do grupo como também expõe suas influências musicais. "Crise Geral" (do Ratos de Porão) e "Samba Makossa" (de Chico Science e Nação Zumbi) são algumas que, geralmente, figuram no setlist e mantêm o clima enérgico em estado bruto.


5. PARCERIAS


Aos longos dos trinta anos de carreira (a serem celebrados em 2023) a banda estabeleceu parcerias com músicos diversos indo de Fernanda Abreu ("Zerovinteum") a Seu Jorge ("Quarta de Cinzas"), passado pelo argentino Trueno ("Meu Barrio") e Criolo ("Distopia"). O rapper Black Alien, hoje em consolidada carreira solo, chegou a fazer parte do grupo no final dos anos 90 e participou de diversas composições nos três primeiros álbuns. O MC carioca, aliás, é também atração do festival e uma participação especial não pode ser descartada!


O Breve Festival será realizado no dia 22 de abril, no Mineirão. Mais informações e venda de ingressos aqui.



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