Fotos: Bruno Lisboa
Organizado pelo Coletivo Bigorna, o Bigorna Fest foi uma iniciativa independente ocorrida no último sábado no Caverna Rock Pub. O coletivo é fruto da junção de diversos artistas locais que resolveram unir forças em prol da movimento punk/hardcore nacional.
O festival reuniu diferentes gerações ao trazer bandas como Hateen, Bayside Kings, Plastic Fire, Coiotes S.A., Distúrbio Sub-Humano e Arc Over.
Após as apresentações de Coiotes S.A. e Distúrbio Sub-Humano foi a vez dos também locais da Arc Over. O vigoroso set foi baseado em seu mais recente disco, A Felicidade Está na Imperfeição, mas a faixa "Forte", presente no disco de mesmo nome, que foi um dos melhores momentos da apresentação
Na sequência os cariocas da Plastic Fire fariam a melhor apresentação da noite. Enérgico, como todo bom show de hardcore, a banda realizou uma apresentação vigorosa, guiada pelo vocalista Reynaldo Cruz que atua de forma intensa. Ainda se destacaram a participação especial de Milton Aguiar (Bayside Kings) e canções como "A Ponte" que fechou o set de forma memorável.
Vivendo grande momento na carreira, o santistas do Bayside Kings retornou a BH como parte de divulgação do EP Dualidade #livreparatodos. A agressividade sonora imprensa pelo grupo foi especular a performance do público que realizou um espetáculo a parte graças às inúmeras rodas de mosh, stage dives e interações com objetos inusitados como boias de praias e espaguetes.
O encerramento ficou dos veteranos do Hateen. Numa apresentação pautada pela nostalgia e pela emoção o público contou em uníssono faixas como "Obrigado Tempestade", "1997", "Coração de Plástico" e "Quem Já Perdeu Um Sonho Aqui".
Carismáticos, os guitarristas Rodrigo Koala e Fábio Sonrisal rememoraram diversas histórias relacionadas às diversas passagens da banda por BH. Para além disso, eles tocaram covers inusitadas de artistas como Tim Maia, Racionais MCs, Pato Fu, Queens of The Stone Age e Smashing Pumpkins, relevando algumas das influências que permearam a sonoridade do grupo.
Avaliação Final
Em sua estreia, a organização acertou em cheio ao usufuir de forma de forma acertada a infraestrutura do local, oferecendo conforto para o bom público presente de cerca de 300 pessoas. Para além dos shows, o evento contou com diversos stands contendo merchandising de todas as bandas envolvidas na noite.
O line up, composto por 6 bandas, promoveu, de maneira equilibrada, o encontro de bandas locais com grupos de outros estados. Tal junção funcionou em sua plenitude, pois demonstrou como a cena atual é composta por novos artistas e veteranos que convivem em plena harmonia.
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